A Síndrome de Menière ficou mais conhecida depois da artista britânica Jessie J. ser diagnosticada com a doença. Ela descreveu os sintomas: “Acordei como se estivesse surda do ouvido direito e não consegui andar em linha reta”, disse a cantora, que relatou ainda que passou o dia com zumbidos no ouvido e descreveu a sensação como “se alguém tivesse ligado um secador de cabelo dentro dele.”
Tecnicamente, a Síndrome de Ménière é uma doença rara que afeta o ouvido interno, caracterizado por frequentes episódios de zumbido, perda auditiva e vertigens. Estes sintomas aparecem subitamente e podem durar somente alguns minutos ou até mesmo horas.
A intensidade e a quantidade das crises pode variar de pessoa para pessoa e indivíduos na faixa entre 40 e 50 anos são os que mais tendem a apresentar os sintomas. As causas ainda não são bem conhecidas, mas estudos indicam que seja provocada por uma falha no mecanismo regulador da produção, circulação e/ou absorção da endolinfa, o líquido que fica na parte interna da orelha, envolvendo o labirinto membranoso.
Inicialmente, a síndrome pode ser confundida com um mal estar. No entanto, conforme progride, pode provocar perda auditiva de alta e baixa frequência, o que torna buscar a ajuda de um profissional muito importante para que ele possa diagnosticar a doença com precisão, principalmente porque outras doenças podem causar um quadro clínico parecido, como doenças da tireoide, diabetes, esclerose múltipla, entre outras.
A Síndrome de Ménière não tem cura e o tratamento pode ser necessário por toda a vida dos pacientes. Através de medicamentos que devem ser prescritos pelo médico, é possível aliviar os sintomas, restabelecer o equilíbrio e amenizar o zumbido. Também é aconselhado manter uma alimentação saudável, reduzir o consumo de cafeína e sódio, e aumentar o consumo de potássio, por meio de frutas e grãos.
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